Antes de falar sobre o câncer de esôfago, vamos entender esse órgão que faz parte de nosso aparelho digestivo. Com cerca de 25 centímetros de comprimento, o esôfago é um órgão tubular oco, que começa no pescoço, a partir da faringe, e desce atrás do esterno e na frente da coluna vertebral.
Depois de atravessar o hiato esofágico do diafragma, chega ao estômago. É justamente através dos movimentos do esôfago que os alimentos chegam ao estomago.
Em termos de estrutura, o esôfago está dividido em quatro camadas: a mucosa, que é o revestimento do interior do esôfago; a submucosa, formada pelo tecido conjuntivo, que inclui vasos sanguíneos, nervos e glândulas que produzem muco; a muscular, com músculos longitudinais e circulares; e a adventícia, a camada mais externa das quatros, composta por tecido conjuntivo.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 10.990 novos casos de câncer de esôfago no Brasil para cada ano do triênio de 2023 a 2025. Portanto, estar atento aos sinais e sintomas que podem indicar o desenvolvimento da doença é essencial para o diagnóstico precoce que aumenta as chances de êxito do tratamento.
No início, o câncer de esôfago costuma ser assintomático. Com o avanço da doença, os sintomas aparecem de modo progressivo. Entre os mais comuns estão:
dificuldade de deglutição
dor no peito (sensação de pressão ou queimação)
perda de peso involuntária
rouquidão persistente
tosse frequente
vômitos e, em casos mais graves, sangramento
A presença de um ou mais desses sintomas pode não estar relacionada a um câncer de esôfago, lembrando que muitos deles são comuns a outras doença benignas. Inclusive por essa razão, é fundamental procurar um médico para realizar o diagnóstico assertivo e iniciar o tratamento o quanto antes.
Nossa equipe é especializada no tratamento do câncer de esôfago. Estamos à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas.