O que é remissão do câncer?
- cconcocli
- 21 de fev.
- 2 min de leitura
No contexto das doenças oncológicas, o termo remissão é utilizado quando há diminuição ou desaparecimento dos sinais e sintomas do câncer como resposta ao tratamento.

Apesar de ser uma notícia extremamente positiva, isso, no entanto, não quer dizer que o paciente está curado. A remissão significa que a doença regrediu, que o paciente não apresenta sintomas e os exames não são capazes de detectar sinais visíveis ou mensuráveis do câncer.
Remissão do câncer: acompanhamento constante
O paciente em remissão precisa ser acompanhado de perto pelo oncologista. Esse monitoramento é realizado de acordo com cada paciente, levando em conta o tipo de câncer, os tratamentos já feitos, a agressividade do tumor, entre outros aspectos. Em linhas gerais, o paciente deve passar por consultas periódicas e quando necessário realizar exames laboratoriais e de imagem. Entre eles, exames de sangue, raio X, ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada e eventualmente PET-CT.
O acompanhamento é fundamental porque a doença pode continuar em remissão por determinado tempo e voltar a se manifestar.
Tipos de remissão do câncer
A remissão do câncer é classificada em dois tipos:
Remissão completa, em que todos os sintomas do câncer desapareceram e os exames físicos e laboratoriais não indicam qualquer sinal da doença.
Remissão parcial, situação em que a maior parte dos sintomas desapareceram, mas o câncer ainda está presente.
Nos dois casos – remissão completa ou parcial – o paciente não é considerado curado porque ainda pode haver células cancerígenas em seu organismo que não são detectáveis nos exames.
Nesse quadro, o paciente pode ser acometido por uma recidiva da doença, ou seja, o retorno do câncer. A cura do paciente em tratamento de câncer está condicionada à remissão completa associada ao tempo de permanência desse quadro.
O tempo para que se tenha certeza de que o tumor não voltará pode variar de acordo com cada paciente. Mas em geral, a medicina estipula um período de cinco anos ou mais em remissão total, a depender do caso, sem qualquer sinal da doença para considerar o paciente curado.