O câncer colorretal abrange tumores que acometem o cólon (parte final do trato digestivo) e o reto (localizado na cavidade pélvica, na parte inferior do tronco, ligado ao ânus) .
O câncer colorretal é passível de prevenção e quanto mais cedo for diagnosticado maiores são as chances de sucesso no tratamento.
Ele é o terceiro tipo de câncer mais frequente no Brasil, com estimativa de 44 mil novos casos em 2024 e a incidência só vem aumentando.
A maioria dos casos ocorre a partir dos 50 anos de idade e, geralmente, o câncer colorretal tem início com o aparecimento de pólipos, pequenos aglomerados não cancerosos de células que se formam no interior do intestino. Com o tempo, alguns desses pólipos podem vir a se tornar um câncer. Os pólipos costumam não apresentam sintomas.
Por esse motivo, é recomendada a realização de exames de rastreamento regulares para a prevenção do câncer colorretal por meio do exame de colonoscopia, que vai identificar e remover os pólipos antes que se transformem em câncer.
Embora o câncer de reto e o câncer de cólon sejam semelhantes em muitos aspectos, seus tratamentos são diferentes. Isso ocorre principalmente porque o reto fica em um espaço apertado, mal separado de outros órgãos e estruturas que é a cavidade da pelve, contida pela bacia. Este espaço limitado torna a cirurgia para o câncer retal mais complexa e reforça a necessidade de experiência técnica para sua realização e a utilização da plataforma robótica por exemplo.
O subtipo mais comum do câncer colorretal é o adenocarcinoma, mas também existem outros tipos, entre eles: tumores carcinoides, tumor estromal gastrointestinal (GIST), os linfomas e os sarcomas.
Aproveitem este mês de conscientização e atualizem seus exames de rastramento e se tiverem alguma dúvida ou achado preocupante, não hesitem em entrar em contato com nossa equipe.