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Helicobacter pylori: uma bactéria comum que pode levar a gastrite, úlcera e câncer de estômago

Atualizado: 11 de jan. de 2024

A H. pylori é uma bactéria que costuma se alojar em órgãos como o estômago e intestino. A infecção por essa bactéria é uma das mais prevalentes entre os seres humanos.




Estima-se que afete cerca de metade da população mundial. Muitas vezes a infecção pela H. pylori é assintomática e a pessoa convive por anos com a bactéria sem apresentar qualquer problema. No entanto há as que são mais predispostas a desenvolver complicações.


A infecção por H. pylori pode causar distúrbios gástricos, que prejudicam as paredes estomacais e intestinais, provocando sangramento e a pessoa pode desenvolver anemia. Além disso, pode levar ao desenvolvimento de gastrites, úlceras e câncer de estômago. Entre os sintomas inerentes ao agravamento da infecção estão: dor estomacal e intestinal; sensação de queimação no abdômen; perda de peso; enjoo e vômito; sensação de estufamento.


Embora esteja relacionada ao aparecimento do câncer de estômago, o fato de ter a infecção pelo H. pylori não significa necessariamente que a neoplasia irá ocorrer. O risco em cada caso deve ser analisado pelo médico e a decisão de erradicar a infecção também deve ser personalizada.


As vias de contaminação com o H. pylori ainda não estão totalmente estabelecidas. No entanto, é possível que isso aconteça pelo contato com fezes, saliva, alimentos e água contaminados. Também pode ser transmitida de pessoa para pessoa, principalmente quando as mãos não são lavadas adequadamente após a evacuação ou ao compartilhar objetos pessoais como talheres e copos.


Para o diagnóstico da infecção pelo H. pylori há diversos recursos tais como exames de sangue e o teste respiratório, o teste de urease feito na endoscopia e a biópsia gástrica onde a bactéria pode ser detectada pelo patologista.


Em linhas gerais, o tratamento de H.pylori é feito com administração de antibióticos e medicamentos protetores gástricos. É importante fazer o tratamento pelo período indicado pelo médico, que varia de acordo com a avaliação individualizada do paciente. Concluído o tratamento, após algumas semanas, o paciente faz um novo exame para confirmar a erradicação da bactéria.


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