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Endoscopia – por que esse exame é necessário?

Atualizado: 8 de set. de 2023

A endoscopia é o principal exame para visualizar órgãos do trato digestivo, como esôfago, estômago e duodeno, e também pode ser utilizada em outras partes do corpo, como o trato urinário, garganta, nariz e ouvidos. Esse procedimento é importante para verificar como está a saúde da região analisada, constatar se há algum problema e, caso positivo, ajuda a equipe médica a definir o diagnóstico mais preciso. A colonoscopia, utilizada para visualizar o intestino grosso, também é considerada um tipo de endoscopia.


Muitos problemas de saúde podem ser descobertos por meio da realização da endoscopia, como refluxo, gastrite, úlcera, pólipos, doenças infecciosas e câncer do trato gastrointestinal, como o de estômago.


Outra utilidade da endoscopia é funcionar como o próprio tratamento, uma vez que é possível introduzir sondas no estômago para ajudar a alimentar pacientes impossibilitados de comer ou até retirar pólipos e tumores malignos ainda em fase inicial. Para tanto, o tubo flexível utilizado no exame é equipado com uma espécie de pinça, que colhe o material para a biópsia.


Quando realizar uma endoscopia


A endoscopia pode ser indicada para analisar algum sintoma do trato digestivo, como azia, queimação e dor na região abdominal, além de dificuldades para engolir, falta de apetite, sensação de estufamento e perda de peso repentina sem explicação. O exame poderá diagnosticar se há alguma condição ou doença que cause esses sinais e poderá ser solicitado sempre que o médico ver a necessidade de analisar essa região do corpo, tanto para diagnóstico quanto para acompanhamento.

A endoscopia também está indicada como rastreamento para lesões precursoras de câncer gástrico e para diagnóstico precoce em paciente de grupos de maior risco para aparecimento da doença, como os que têm histórico familiar (parentes de primeiro grau acometidos com o câncer); antecedente de gastrectomia por úlcera ou gastrite atrófica; e histórico pessoal de remoção de lesões pré-cancerígenas.


Apesar da endoscopia ser um exame seguro, alguns pacientes necessitam de um acompanhamento mais cuidadoso, como os que possuem problemas neurológicos, respiratórios ou cardíacos graves e gestantes. O procedimento não é recomendado para pessoas que já tiveram episódios de infarto agudo do miocárdio, peritonite, perfuração aguda e colite fulminante.


Como é o preparo para a endoscopia?


O paciente precisa fazer jejum total de 8 a 12 horas (inclusive de água) e ter se alimentado no dia anterior somente com alimentos leves, de rápida digestão, como comidas pastosas, sopas e caldos. Em alguns casos, é indicada a suspensão de remédios que possam alterar a coagulação do sangue, além dos medicamentos utilizados para controle de glicemia e perda de peso, como o Saxenda® e o Ozempic®, que também devem ser suspensos antes do exame.


É necessário estar acompanhado por uma pessoa maior de 18 anos, uma vez que com a sedação é normal sentir dificuldades de locomoção por conta da sonolência após a endoscopia.


Como é realizada a endoscopia?


O exame no trato digestivo dura em torno de 5 a 20 minutos, de acordo com as características de cada caso. Após a sedação, é colocado na garganta do paciente um tubo flexível bem fininho com uma câmera em sua extremidade (endoscópio), que investiga em tempo real as imagens captadas das partes internas do corpo.


O procedimento é bastante seguro, com a frequência cardíaca e a oxigenação do paciente sendo monitoradas o tempo todo.

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