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Até o ano 2050, os casos de câncer devem ter aumento de 77% se comparado a 2022.

Até o ano 2050, os casos de câncer devem ter aumento de 77% se comparado aos registrados no ano de 2022. Isso significa 35,3 milhões de possíveis diagnósticos da doença em um ano, enquanto a incidência atualmente é de cerca de 20 milhões por ano.



Esse levantamento é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que destaca 3 fatores para o aumento de casos de câncer: o álcool, fumo e a obesidade. Essas condições podem incidir em diversos tipos de tumores, inclusive o de cólon e de reto, que já estão entre os 10 mais comuns na população.


De acordo com o Global Cancer Observatory, o câncer de cólon é o quarto mais incidente (1,142 milhões de casos) e com a quinta maior mortalidade (538 mil de óbitos) na população mundial em 2022; já o de reto é oitavo em número de casos (729 mil) e décimo em óbitos (343 mil).


Dois fatores de risco para o câncer colorretal são a obesidade e a alimentação inadequada, com muitos alimentos ultraprocessados e embutidos. E, a cada ano, observa-se mais no Brasil o aumento de casos de obesidade e a mudança no cardápio, que troca alimentos naturais por mais ultraprocessados. Ou seja, a estimativa da OMS de ver um aumento de casos de câncer também se aplica ao cólon e ao reto.


O câncer colorretal é mais incidente na Ásia e na Europa: mais de 70% dos diagnósticos ocorrem nesses dois continentes. Na América Latina, cerca de 96 mil casos são estimados por ano.


Já no Brasil, tumores no cólon e no reto também estão entre os mais comuns, sendo o terceiro mais comum (sem considerar os de pele não melanoma). A expectativa é de 45.630 diagnósticos desses tipos de câncer sejam registrados em 2023, com as maiores taxas na região Sudeste.

Informe-se sobre o câncer colorretal


O câncer colorretal corresponde aos tumores que afetam a parte do intestino grosso chamada cólon e a parte final do órgão, chamada de reto, além do ânus. A maioria dos casos ocorrem por fatores ambientais, ou seja, relacionado a hábitos da pessoa, como alimentação com excesso de ultraprocessados (ricos em gorduras, açúcares e sal), obesidade, tabagismo e ingestão de bebidas alcoólicas.


Evitar essas condições, assim como praticar atividades físicas e ter uma dieta rica em cereais, frutas e verduras, podem contribuir para a prevenção desses tumores.


Mas ainda existem cerca de 10% dos casos de câncer no cólon e no reto que podem ser ocasionados por fatores genéticos, como uma síndrome hereditária (condição que passa de pai para filho e pode aumentar o risco da doença). Por isso é importante estar atento também aos sinais do câncer colorretal, como: mudanças persistentes nos hábitos intestinais (como diarreia ou prisão de ventre), sangue nas fezes e perda de peso inexplicável.


Nem sempre esses sintomas significam a presença da doença, mas é importante ter a avaliação médica para um diagnóstico mais preciso.

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